quinta-feira, novembro 22, 2007

Do amor



Esta vista de mar, solitariamente,
dói-me. Apenas dois sóis, duas luas
me dariam riso e bálsamo.
A arte da natureza pede
o amor em dois olhares.

Fiama Hasse Pais Brandão




Solitariamente. Sem riso. Mas o mar é o (e)terno bálsamo.


10 comentários:

Gi disse...

A imagem está magnífica, casada na perfeição com as palavras da Fiama.

Dois olhares será sempre a forma mais correcta de ver todos os problemas também. A mesma moeda também tem duas faces, temos tendência a olhar só para uma delas.

Um beijinho

Melga do Porto disse...

Silêncio!
Dizem conhecer.
Dizem sentir.
Dizem gostar.
Dizem odiar.
Dizem e dizem…
Mas só lhe conhecendo a cor, saberão a verdade do que dizem.
Assim como o silêncio, terá cor o amor!
Digam-me vocês.

Rui Caetano disse...

As palavras estão com encanto singular e a imagem não fica atrás, embora o poema esteja quase perfeito.

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá:))



__________vim conhecer o teu "espaco"




que





me encantou






_______________nos cantos e







recantos






__________contemplei____...





beijO

hfm disse...

Do amor, do mar, da intimidade.

Joana Roque Lino disse...

Um bom bálsamo, Maria Laura. Um beijinho e bom fim de semana.

Chellot disse...

Então lhe darei uma réstia de sol e um raio de lua e navegarás no mar de seus sonhos.

Beijos de Sol e de Lua.

Leonor C.. disse...

O poema e a foto completam-se.
Bom fim de semana!

HOJE E AMANHÃ

Manuel Veiga disse...

a Fiama diz bem. aqui. nesta solidão. da paisagem...

Vladimir disse...

Podes crer que é mesmo um bálsamo....simplesmente maravilhoso...