domingo, abril 20, 2008

recaída



nada mudou. caminho em círculos.
à mais efémera alegria
sobrevirá já que o persigo
o caos talvez nas manhãs frias

do outono inexistente e azul
ou nas notas falsas de um blues

nordestinado ao som da lua
cheia. mentiras de poeta.
perdida há muito em meio à bruma

desaprendi de ver. de crer.
de chorar? não. e de morrer?

Márcia Maia


[Lá, no outro lado, está o meu post do 25 de Abril e a despedida até Maio.]

20 comentários:

via disse...

a morrer ninguém aprende e daí que ninguém desaprende, de chorar também não mas desaprende-se de falar, de escrever
a fotografia é tão bonita.

Kênia Garcia disse...

A recaída oferece oportunidade de se levantar e seguir. Somente a morte tapa a oportunidade de seguir por aqui...

Beijo!

hfm disse...

Como gostei de encontrar aqui um poema da minha amiga Márcia.

as velas ardem ate ao fim disse...

Sinto te triste neste poema mui belo.

como estás?'um bjo

Lyra disse...

Crer, ver e chorar são coisas que não se desaprendem...apenas ficam momentâneamente escondidas num cantinho da nossa alma quando nos sentimos um pouco perdidos...

Em breve reencontrar-te-às e voltarás a crer e a ver a vida com muito mais cores do que vias antes de te...perderes..., antes da recaída...

Beijinhos e até breve.

;O)

Gi disse...

Estive aqui a pôr as minhas leituras em dia. E.A., R.R, logo dois que eu gosto tanto ...
As fotografias magníficas Este poema é um pouco triste mas é muito belo se bem que não esteja plenamente de acordo com a ideia da autora. Não desaprendemos ... apenas não queremos recorar a maior parte das vezes !

Um beijo para ti

Fragmentos Betty Martins disse...

querida__________Laura




.cair





e





levantar





faz parte do




__________mistério da vida





ou







passar




pelo aprendizado





.de viver!









_________lindo poema







=estou de volta=)








beijO__________carinhosO

~pi disse...

por vezes morrer um pouco.

[ mas não sempre. nunca sempre.






~

Secreta disse...

Há coisas que não se aprendem , outras que não se desaprendem ...
Beijito.

Manuel Veiga disse...

tudo vai mudando.até os circulos se abrem em espiral. por vezes...

admirador da Laura e da Márcia, foi com redobrado prazer que li o poema...

uma dupla de respeito!

Germano Viana Xavier disse...

Eu sempre caio, Maria, pois sou chuva. Quem não cai,não vive...

Sou das pedras quem vêm do céu.

Abraços de amor, minha querida!

Germano
Aparece...

Oliver Pickwick disse...

Nós, seus leitores e espectadores das suas fotografias, sentiremos a sua falta. Enfim, bem merece umas férias. Divirta-se!
Um beijo!

Auréola Branca disse...

Notei certa melancolia nas palavras. Mas, não. Apenas alguém que precisa de amor. Só isso.
Adorei visitar-te.

Pandora disse...

Os teus poemas tocam-nos nas alma...são lindos...optima escolha...
beijinhos...

Lyra disse...

Olá, bom dia,

Passei por aqui só para desejar em excelente fim de semana e deixar um beijinho grande.

Até breve.

;O)

Germano Viana Xavier disse...

Maria, quero tua opinião sobre o texto "Damiano", que postei lá no Clube!

Beijos, minha querida!

Germano

alexandrecastro disse...

tristeza?
mas lá fora é primavera!!!!
beijinho

Germano Viana Xavier disse...

Maria, cadê você!?

Aparece!

Abraços,Germano.

Luna disse...

É nas quedas que nos aprendemos a levantar
A morte é consequência da vida, algo que um dia se tem de passar
Não é preciso aprender só aceitar como natural
Bj

Luis Ferreira disse...

O Mar de Sonhos faz um ano de existência, venho assim agradecer toda a amizade.

O meu obrigado

Com amizade
Luis F