terça-feira, julho 08, 2008

Penélope



Talvez o olhar negro e animal
que se afunda,
ressuscita, em cada vaga,
talvez o cão, o arco, a aljava,
- guardiães inúteis da cal -
reconheçam minha mão,
talvez um beijo...

Talvez agora desfaças o novelo,
no qual enrolas,
desenrolas,
o desejo.

Manuel Filipe

15 comentários:

Anônimo disse...

belíssimo poema, rico e denso, em perfeita conjugação com a foto e sua profundidade. abraços.

Unknown disse...

Bonito poema. Bonita foto.

Beijinho,

Rita

Delfim Peixoto disse...

Um poema lindo...

Anônimo disse...

O que mais me encanta no mundo dos blogues é a poesia que descubro.
Obrigada.

Zek disse...

Lindas palavras menina.........

Manuel Veiga disse...

depois muito(s) caminho(s) sabe bem o beijo...

gostei muito

Pepe Luigi disse...

Belíssimo poema de Manuel Filipe acompanhado de uma maravilhosa foto.

R. Sant'Anna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. Sant'Anna disse...

É sempre bom vir aqui.

Grande abraço

Pedro Branco disse...

O mar. Sempre o mar diante dos meus olhos. Aqui. Beijo.

Mateso disse...

O novelo do sentir ora perfeito ora desfeito...
Belo.
Bj.

Anônimo disse...

O mar e aquele sentir.Beijo e bom fim de semana.Salomé

~pi disse...

talvez me contes:

a cor

do s

fio s





~

encena_dor disse...

Um poema muito belo e um blog seguir com atenção.

Convido-a a visitar o meu blog.

Dan Vícola disse...

Gosto tanto do seu universo, Laura...
Um beijo!

Dan.